terça-feira, 30 de julho de 2019

Rocinha ganha centro de reciclagem e arte


RocinhaA comunidade da Rocinha ganhou um local totalmente voltado para o meio ambiente e a cultura no dia quatro de julho. O espaço De Olho no Lixo foi inaugurado em uma área onde antes havia um lixão. A iniciativa é da Secretaria de Estado do Ambiente que vem mobilizando e conscientizando os moradores sobre a importância de preservar o meio ambiente e dar destino certo ao lixo da região.
O Espaço De Olho no Lixo fica próximo à Quadra da Roupa Suja, e abriga uma cooperativa de Reciclagem, a “Rocinha Recicla”, o projeto “Eco Moda” e a escola de possibilidades sonoras – “Funk Verde.
No local, o programa De Olho no Lixo, da Secretaria de Estado do Ambiente, vai incentivar a transformação da cultura do lixo para a cultura do resíduo, com geração de renda, produção artística, comunicação e educação ambiental. É a casa da Cultura e do Meio Ambiente. Foram um ano e quatro meses de transformação. Quem mora na Roupa Suja e no Lajão é testemunha. Um espaço degradado virou um local de meio ambiente, de cultura e de geração de renda e trabalho. O que antes era jogado fora ou ia parar na Praia de São Conrado, agora vai virar emprego e geração de renda. O espaço tem três coisas muito legais, a cooperativa, o Funk Verde, que faz música com todo o material reciclado, e o Eco Moda, que transforma o lixo em moda.
A Cooperativa Rocinha Recicla é formada pelos agentes socioambientais do programa De Olho no Lixo, todos moradores da comunidade. A Rocinha Recicla vai realizar o serviço de coleta e destinação adequada dos resíduos recicláveis gerados pela comunidade.
A cooperativa vai funcionar em um esquema de autogestão. Os cooperados irão planejar e executar Coleta Seletiva na comunidade. Eles vão sensibilizar os moradores, para que façam a separação dos resíduos em suas casas e, só depois disso, passarão de porta em porta coletando regularmente apenas o que for reciclável. O material é levado para um galpão na sede da cooperativa, passando por uma triagem. Depois, será prensado e armazenado no local até o momento da venda. Todo o trabalho será acompanhado por assessores técnicos.
O material que chegar à cooperativa também vai ser reaproveitado durante as oficinas de arte-educação – Eco Moda e Funk Verde – atividades complementares do programa De Olho no Lixo. Instrumentos musicais, roupas e acessórios são criados a partir deste material entregue por moradores e comerciantes.
“A sede é muito importante para o projeto. Este local vai trazer mais pessoas para o Eco Moda e vamos poder sensibilizar mais moradores sobre a importância do reaproveitamento das roupas velhas e usadas, que são transformadas em novas peças e acessórios. Não deixem de doar, principalmente jeans”, afirmou o coordenador do Eco Moda, Almir França.
A doação dos resíduos também é fundamental para o Funk Verde, a oficina de possibilidades sonoras do programa. O material que chega é reaproveitado e transformado em instrumento musical. Há alunos em turmas básicas e avançadas.
“Se cada um fizer a sua parte, o meio ambiente agradecerá. Além de ajudar a preservar o ambiente, quem vem ao Funk Verde também pode se transformar em músico. Quem sabe daqui não sai um grande talento?”, disse a coordenadora do Funk Verde, Regina Café.
No Espaço De Olho no Lixo, a Rocinha também ganhou uma obra de um dos pioneiros do grafite carioca, que deu forma e vida às ações realizadas pelo programa De Olho no Lixo na comunidade.
Trinta e seis metros de telhas de alumínio receberam a arte do grafiteiro Carlos Esquivel, o ACME. Nascido e criado na comunidade do Pavão-Pavãozinho, sede do museu e do centro cultural fundados por ele, ACME é autodidata e desenvolveu sua identidade artística a partir do olhar da favela para o mundo.
A obra retrata o programa, mostrando o trabalho dos agentes socioambientais que coletam resíduos e as oficinas de capacitação que reaproveitam o material, como o Eco Moda, voltado para a confecção de roupas e acessórios e o Funk Verde, de formação musical.
O programa De Olho no Lixo age de forma integrada em ações para a redução do descarte irregular de resíduos sólidos e seus impactos, com o objetivo de sensibilizar a consciência ambiental nos moradores das áreas onde atua.
Somente na Rocinha, foram retiradas 624 toneladas de lixo das regiões conhecidas como Roupa Suja e Lajão no período de maio de 2016 a maio de 2017.
O programa De Olho no Lixo tem como objetivo deixar um legado de iniciativas sustentáveis, com utilização de tecnologias sociais implantadas em unidades escolares e nas comunidades, por meio das redes de serviços existentes.
O programa De Olho no Lixo Rocinha é fruto de cooperação técnica entre a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e o Viva Rio Socioambiental, com recursos da Associação dos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj).

Fonte: Ascom SEA/INEA






https://saiunorio.com.br/2017/07/24/rocinha-ganha-centro-de-reciclagem-e-arte/

quarta-feira, 24 de julho de 2019

A Politica de Gestão de Resíduos de São João de Meriti


Fotos registradas no dia 08 de junho de 2017 penúltimo dia da semana mundial do meio ambiente.



O fato é que, a distância entre as intenções e a prática de gestão de resíduos em um município, é muito grande e saiba querido leitor, que a nossa postura é de contribuir para a melhoria da qualidade de vida do meio em que eu vivo, a minha empresa, a minha família.  Mas suas ações nos mostra que o município através de sua secretaria de meio ambiente, saúde e educação precisa entender mais claramente os efeitos de uma política de gestão de resíduos.


PNRS Política Nacional de resíduos Sólidos que deixa bem claro as responsabilidades dos municípios sobre a questão, e quero ainda esclarecer alguns pontos:

1 - Oficinas de arte em reciclagem, educação ambiental em escolas estaduais, são um dos INSTRUMENTOS DA POLÍTICA;
2 - Onde estão as audiências, conselhos, atas e ações que incluem a educação com foco na coleta seletiva nas escolas dos bairros?  Numa escala de distribuição de responsabilidades partindo de cima da pirâmide governamental da PNRS para a base?
3 - Sem uma gestão integrada, sem educação ambiental nas escolas que reflita essa integração de cada aluno,  cidadão, empresas, industrias, não há planos de resíduos;
4 - Sem a observância da Lei e o cumprimento legal de todas as normas não faremos nada como não o fizemos até hoje, salvo municípios que já praticam essa política de gestão e responsabilidade socioambiental por força de sua identidade cultural;
5 - As escolas precisam se preparar para essa responsabilidade estabelecida em lei federal e atuar mais efetivamente na cadeia da reciclagem para que a educação reflita nas ações aqui na ponta como por exemplo no que diz respeito ao descarte dos resíduos(LIXO).

TRATAR OS RESÍDUOS DA FORMA COMO ESTAMOS TRATANDO EM NOSSO MUNICÍPIO? 

Antes de publicar essa postagem eu tentei entrar em contato através da rede social, a mesma utilizada para comunicar ao público os bons feitos da prefeitura, não encontramos um canal de comunicação de via dupla, há mais de 40 anos nos sentimos na razão de questionar os seguintes fatores:

Porque essas caçambas que não são suficientes continuam sem coleta?
Por que a nossa praça está sendo tratada com tanto desleixo?(Praça Manoel Gonçalo)
Porque o Caminhão de Coleta não sobe as ruas da escola até a comunidade do Guarany?
Porque temos que conviver com essas imagens, mosquitos, insalubridade expostos a esses resíduos sem tratamento e a céu aberto? Onde estão os recursos e contratos de coleta seletiva, gestão de resíduos da prefeitura?
Onde estão os profissionais na área da saúde ambiental, meio ambiente e educação que não estão vendo isso?





Atenciosamente,

Samantha Lêdo
Educadora e Gestora Socioambiental.
samanthaledo@comuniquesustentavel.com.br
www.comuniquesustentavel.com.br
www.revistasamanthaledo.blogspot.com.br
www.omeurioquesefoi.blogspot.com.br
Aplicativo Avenida do Comercio Local.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

o Cãozinho Billy foi encontrado!!!

A imagem pode conter: cão
ENCONTRADO!!!

Galera muito obrigado pela colaboração de vocês. Principalmente a pagina por permitir a publicação e a galera que tirou um pouquinho do seu tempo pra compartilhar minha busca .
Deus abençoe vocês 



 para 


Após uma incansável busca e a ajuda de Moradores que foram mobilizados nbas redes sociais e ajudaram nessa busca no Bairro Jardim Metrópole.

 O cãozinho  Billi passa bem e já se encontra  nos braços da família.

Grupo Comunique Sustentável
Loja Comunique
Rádio Metrópole

O que é Foro Privilegiado?

Imagem relacionadaTambém conhecido como “Foro Especial Por Prerrogativa de Função”, o Foro Privilegiado é um mecanismo pelo qual se modifica uma ação penal sobre ações contra determinadas autoridades públicas. Ou seja, de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, o ato permite que autoridades públicas possam ter um julgamento especial e particular quando enfrentam processos penais. Os indivíduos ocupam cargos, como: ministros e membros do Congresso Nacional, Presidente da República, Procurador-Geral da República, etc.

Por que o Foro Privilegiado foi criado?

De acordo com os princípios da lei, todos os cidadãos são iguais perante a lei e deverão ser submetidos a ela da mesma forma. Porém, a criação do Foro Privilegiado tem a justificativa de proteger o exercício da função ou do mandato público. Ele protege a função, e não a pessoa. Dessa forma, qualquer autoridade pública deixa de ter direito ao Foro Especial assim que desocupa a função pública.

Como o Foro Privilegiado interfere em investigações policiais?

Julgados diretamente por instâncias superiores, os casos de Foro Privilegiado têm a investigação supervisionada pela Procuradoria-Geral da República que, com base em dados levantados pela Polícia Federal, analisam os casos e apresenta-os à denúncia formal ao STF. O processo é lento e muitas vezes ineficaz.

O Foro Privilegiado pode acabar?

Representantes de associações de juízes, bem como procuradores e promotores defendem o fim da prerrogativa de foro privilegiado para autoridades. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça deu andamento a dez propostas de emendas à Constituição que reduzem ou extinguem o Foro Privilegiado. A assessoria do presidente da CCJ informou que dará encaminhamento à análise das propostas e, caso sejam aprovadas, o texto será enviado ao plenário da Câmara e Senado para continuação.
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